Horário de Brasília

quinta-feira, agosto 31, 2006

ENTREVISTA - Len Morris, diretor do filme "Infâncias Roubadas"

Entrevista especial com o diretor de cinema Len Morris e sua esposa, a roteirista Georgia Morris [Leia...]
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Por Gabriela Rocha

quarta-feira, agosto 30, 2006

ELEIÇÕES - Horário político abaixo de zero

As eleições estão aí. Segundo as pesquisas, os eleitores estão menos interessados no horário político e os meios de comunicação começam a perceber um diferencial nessas eleições.
Por Priscila Sousa

É chegada a hora de escolhermos quem sentará no trono presidencial. A disputa começa acirrada, e o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em primeiro lugar no Ibope. As pesquisas feitas pelo Datafolha, no ultimo dia 23, mostram que menos da metade dos eleitores assistiu o horário eleitoral. Para ter uma idéia, apenas 46% das pessoas viram o programa do presidente-candidato Lula (PT), 43% assistiram do candidato Geraldo Alckmin, (PSDB) e só 40% da candidata Heloisa Helena (PSOL). Segundo uma pesquisa feita pelo UOL o resultado é ainda pior pois 76% dos eleitores dizem não assistir horário político da tv e do rádio, dizem não agüentar mais pois é sempre o mesmo discurso.

Um pensamento recorrente a maioria dos eleitores: “Porque mesmo com tantas denúncias de corrupção feitas durante o mandato do atual presidente, ele ainda permanece em primeiro lugar nas pesquisas?”. Segundo alguns especialistas, as pessoas pensam que ele seja “o menos pior” entre todos que já passaram pela presidência.Que mesmo havendo falhas, tiveram algumas boas mudanças.

Em outro ponto pode-se observar a situação da candidata Heloisa Helena (PSOL) que tem uma boa aceitação do povo, mas ainda é pouco citada pelo medo de eleitores em arriscar em alguém que quase não tem apoio político, por transparecer certo radicalismo e assustar pequenos partidos mais conservadores, que são fundamentais no jogo de influência de uma eleição.

A nação está desacreditada dessas eleições, houve um verdadeiro descaso com toda a sociedade, falta punição para todos que crimes contra a nossa constituição. Vemos que a tendência dessas eleições é o voto nulo. O que não faria bem para um país em desenvolvimento. É preciso uma participação maciça da população quanto às eleições, para obtermos talvez, no futuro, bons governantes. Não é com a omissão das pessoas que vamos ajudar o nosso país a crescer.
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E continuaremos com a tal da esperança de quê somos brasileiros e não desistimos nunca. É talvez por isso que estejamos tão “empolgados” com esse horário político, que nos traz a angustiante sensação de mal-estar.

terça-feira, agosto 29, 2006

OPINIÃO – A rebordosa mundial. E quem se importa?

Por Carmen Gonçalves

A segunda-feira chegou mostrando que o mês de setembro promete. Foram 3 notícias, dignas de fazer até a pedra ali no jardim refletir. As 6h45 da manhã a CBN deu a notícia de que a Turquia havia sofrido o 5º atentado em 24h. Lá pelas 11h30, o Terra Magazine publicou uma denúncia, do The New York Times, dizendo que Israel utilizou a trégua, proposta há quase 2 semanas, para vasculhar o território libanês à procura de túneis do hezbolah. À tarde, o dia consagrou-se: circulou pela internet um vídeo onde um líder espiritual indu afirmava ter desvendado trechos do velho testamento ainda misteriosos que anunciavam o começo de uma guerra nuclear para 12 de setembro deste ano, em que 1/3 da humanidade sumiria do mapa. A CNN fez programa sobre o vídeo a tarde toda e noite adentro.

Após o 11 de setembro americano o estado de tensão tornou-se lei. Em qualquer esquina pode haver uma granada te esperando (calma, isso aqui é Brasil!!!). Não que este guru seja um profeta iluminado em meio ao caos contemporâneo e nem que o atentado turco tenha respingado aqui no cerrado brasileiro. O que assusta, e potencialmente instiga, é a comoção geral que notícias assim causam, elas provam que os nervos humanos ao redor do planeta estão à flor da pele. A agilidade das correntes de comunicação força uma rede de interação intransponível e em questão de horas, uma frase mal aplicada e um passo mal calculado provocaria o que parece ser tão distante.

Profecias batidas e teorias de comunicação social à parte, de que forma estamos caminhando? Setembro de 2006 ou 2045, ou como Deus quiser, até quando suportar?

Intolerância e ambição movem as engrenagens. E não é só lá no Oriente Médio não.
Hugo Chávez anda gastando verdadeiras fortunas em armas de última geração, porta-aviões e petroleiros. Os EUA não quiseram vender-lhe algumas boas toneladas de fuzis, mas ele foi buscar na Rússia. Os jornais deste final de semana (capa de caderno da Folha, entre eles) publicaram matérias onde se explicava o golpe de mestre do ditador venezuelano com seus arquiinimigos: Chávez doa (isso mesmo, doa!) muitos milhares de galões de insumo de petróleo que sobra de suas refinarias aos pobres americanos que não podem aquecer suas casas no inverno. Com isso, ele mantém uma dívida convertida em dependência, tão inescrupulosa quanto nauseante, para com os governadores de alguns estados americanos. Isso, sem falar, é claro, da suposta relação de Chávez com o Irã, incluindo aí um claro interesse em armas nucleares. Ainda temos Cuba, Mercosul, tráfico de drogas e a miséria humana do seu povo, entre a lista de atividades inacreditáveis do ditador. Estariam os brasileiros livres da rebordosa mundial?

Não posso enganar-me. Não, não estaríamos. A distância física que priva o Brasil de estar no olho do furacão conforta. Mas o diacho da globalização está de um jeito, que mulheres africanas de Cabo Verde vêm comprar em Fortaleza suas roupas! “Pego um avião e em 4h estou aqui! É muito melhor do que ir à Europa, onde não encontramos as roupas que gostamos”, diz a africana, em português europeu, ao embasbacado repórter. Logo, já não estás tão segura assim, pátria amada.

E o que impressiona (além da proximidade de um juízo final, claro)? A pequenice das pessoas, a mesquinhez. Elas sabem que o planeta não está agüentando, elas vêem e sentem. Digo, as pessoas normais, não falo aqui dos governantes e influentes negociadores, diplomatas. Digo, aquele colega ali, ao seu lado. Ele não vê a sua peleja. Pra quê? Lixe-se! Não se importa com sua alegria. É incrível, mas com tantas amostras de que o que realmente importa é a verdadeira união, ele não se importa!

sábado, agosto 26, 2006

CRÔNICA - Cárcere

Por Patrícia Leite
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Dia desses estava pensando: porque as pessoas se põem tanto tempo a me observar? Eles me olham daquele jeito estranho, cenho franzido, aquela cara de paisagem, sabe? Não sabe o que é cara de paisagem? Cara de paisagem é aquela cara que finge normalidade, olhar no horizonte, meio parte do cenário (agora que você entendeu, continuemos). Muitas são as caras e bocas do não entendimento que se voltam para mim. Coisa de gente “limítrofe”.
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Há os que não conseguem disfarçar o seu estranhamento e ficam com face de interrogação. Mas os piores rostos são os que transbordam da expressão “coitadinho”. Detesto quando eles me olham com cara de coitadinho. Coitadinhos são eles com suas vidas medíocres, cérebros atrofiados e uma infinita incapacidade de se libertar das convenções.
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É fácil entretê-los enquanto passeio, viajo, basta girar um prato no assoalho e ficar abanando as mãos. Munidos de caneta e papel e todo um arsenal de cientificismo barato se colocam a pesquisar mecanismos de me demover do que eles chamam de “meu mundinho”. Eles não sabem nem o que é mundinho porque se soubessem perceberiam que mundinho é o deles que têm uma delimitação geográfica e chegam apenas onde à ciência conseguiu enxergar. Eu posso ir e vir em caudas de cometas nos mais diversos passeios intergalácticos, posso retornar a vidas passadas, freqüentar o futuro, me transportar, andar no tempo. Se você estiver pensando que isso não é possível ou que sou louco, está na hora de dar uma estudada na teoria da relatividade de Einstein. Procure algo em torno do tema universo paralelo.
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Mas como eu ia dizendo, os medíocres estão presos em suas próprias amarras e não satisfeitos perseguem-me, implacavelmente, querendo me encarcerar no que eles chamam de padrões de normalidade, interação social. Desprezo o que eles convencionaram como normalidade. Não sabem eles de sua própria involução.
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Um de seus principais demônios interiores é conviver com este desconhecido que represento. Uma enxurrada de perguntas tolas rondam suas cabeças. Perguntas erradas, mal direcionadas. Às vezes tenho vontade de lhes fazer um agrado e carregá-los em uma das minhas muitas viagens. Neste firme propósito deixo que alguns deles me toquem, tolero até que usem minha própria técnica de distração coletiva, permito que alguns girem igualmente um prato no assoalho para abstrair os que não quero levar na viagem. É muito triste o que acontece durante estas tentativas. Eles ficam olhando de verdade para o prato enquanto abanam as mãozinhas. Por mais que eu envie os códigos psíquicos que possibilitam a viagem eles são incapazes de decifrar. Ficam ali parados ora me olhando ora olhando para o prato. Vou e volto do passeio e eles ali olhando para o prato. E o anormal sou eu.
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Tem horas que tento me nivelar a eles e grito, esperneio, bato, unho. Não bastasse meu esforço para me nivelar por baixo ainda me drogam dizendo que estou nervoso, agitado. Acordei esta manhã com vontade de revelar a chave de todo este mistério, mas eles não estão preparados. Você está? Antes será necessário você abandonar estes seus maneirismos bizarros. Não estou aqui falando apenas de deixar para trás os rituais de repetição. Estou falando de quebra de paradigmas sem cerimoniais de passagem. Um pulo, um salto no desconhecido, algo como abrir as portas de seu próprio cárcere.

sexta-feira, agosto 25, 2006

MUNDO - O gênio, pessoas e o bosque

Grisha, prodígio russo da matemática, causou esta semana maior burburinho entre a comunidade científica. Após resolver um dos mais célebres problemas matemáticos, a conjectura de Poincaré, Grisha desapareceu do mapa.
Por Carmen Gonçalves

Grigori Perelman, seu nome de batismo, apresentava a personalidade típica de um gênio moderno. Introspectivo, esquisito, sem a mínima vaidade, mas boa pessoa, tinha amores platônicos e romantismos do tipo. Perelman poderia circular pelas ruas de São Petersburgo a ponto de ser confundido com qualquer outro mortal até bem pouco tempo atrás. Recentemente, a União Matemática Internacional divulgou que ele seria o grande vencedor da Medalha Fields, levaria uma bolada de uns milhões e, certamente, não teria mais sossego. Claro, imagina se o gênio que desvendou um problema matemático de mais de 100 anos de mistério teria sossego!
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Era demais para Grisha, que desapareceu há pelo menos um mês. Nem seqüestro, nem morte, nem drogas.... Grisha cansou. Recentemente, foi visto caminhando pelas florestas escuras e quase sem presença. humana nos arredores de São Petersburgo.

Viver seguindo a luz no fim do túnel é o que acontece hoje em todos os cantos do mundo. Toda forma de vida gira em torno do que se pode adquirir ou em quanto se pode ganhar. No século que marcou a liberdade de pensamento e expressão, com a vitória da comunicação em massa, valores passam desapercebidos e um surto de pânico é fatal, chega a ser previsível.

Síndrome do pânico, transtorno obsessivo compulsivo, depressão, sem falar de mania de perseguição, medo de escuro, de ficar sozinho, de tudo! Olhar para um homem, coisinha assim mais mal encarada, e pronto! “Ele tem um canivete debaixo da camisa pra me acertar!” Hoje em dia o comum, diria até o “correto”, é imaginar que as pessoas farão mal umas às outras.

Tudo, todo e qualquer mal que o homem apresenta hoje, vem dessa psicose. Trabalhar até a exaustão, estudar pra ser o melhor, resolver coisas (milhares!), depois vem o gerente do banco, trânsito de enlouquecer e por aí o dia segue de mal a pior. É impossível que o homem moderno saiba viver bem. Salvo raras exceções, todos passam pelo processo de lavagem cerebral desde que nascem. Aprendem todos os macetes de como ter uma vida de cão e seguem em frente. Até quando der. Ocidente ou oriente, de qualquer lado que se olhe a pressão sobre o homem moderno é de enlouquecer. Os meninos ali no sinal, ou as vítimas africanas da Aids que me perdoem, mas, às vezes, chego a pensar se não somos nós os marginalizados. Pergunto-me se não existem outras vítimas além da linha da miséria.

Quem sabe aqui pela minha vizinhança não tenha um bosquezinho pra eu me esconder durante uns dias, não é mesmo?

P.s..... apesar do surto do gênio, vale a pena conferir do que se trata a conjectura de Poincaré. Um site que pode ajudar é o http://www.mathworld.com/.

segunda-feira, agosto 21, 2006

EVENTO - UniCEUB e BFF, um caso de desorganização

Mais de 100 alunos, recrutados para trabalhar no Brasília Fashion Festival, ficam sem orientação durante o evento
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Por Gabriela Rocha
O Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) apoiou, no ano passado, o evento da produtora Márcia Lima, Capital Fashion Week (CFW), e todos os rumores que circulavam entre os interessados indicavam que esta parceria iria se manter. Às vésperas de acontecer a segunda edição do CFW o UniCEUB anunciou que apoiaria um novo evento, desta vez o da jornalista Paula Santana, o Brasília Fashion Festival.

Toda esta mudança de planos gerou uma grande desorganização entre os coordenadores, que, ao serem indagados pelos alunos, não tinham informações o suficiente para esclarecerem as dúvidas em relação ao trabalho a ser desempenhado. Mesmo com todos estes problemas, aproximadamente 120 alunos inscreveram-se voluntariamente para trabalhar com a equipe de apoio em diversos setores da organização dos desfiles.

A maioria destes voluntários compareceu a uma reunião, no sábado (12), para esclarecimentos e instruções a respeito do que seria realizado. Neste ponto, a coordenação do evento já transparecia os problemas que se repetiriam durante toda a realização. Informações contraditórias, atrasos, e falta de informações específicas encheram os alunos de dúvidas quanto à participação de cada um.

Durante o primeiro dia do evento, 23 de agosto, a situação tornou-se insuportável. Vários alunos desorientados chegavam, em horários diversos, ao local de realização, e durante o cadastramento não recebiam nenhuma informação adicional sobre seu papel naquele momento.

Após o início dos trabalhos os alunos sofreram com mais problemas vindos do grupo que produzia, principalmente na sala de desfiles, e a cada hora recebiam informações que se contradiziam e mudavam todo o esquema que havia sido formado pelos responsáveis, que elegeram, informalmente, um grupo para servir de ponte entre a produção e os apoiadores.

Mas, o cúmulo da desorganização, e o que mais revoltou a todos, foi a falta de suporte aos que lá trabalhavam. Todos chegaram mais ou menos às três da tarde e permaneceram no evento até às 23h00, sem direito a nenhum tipo de alimentação ou revezamento de turnos.

Após o último desfile, pouco mais de meia noite, foi avisado que mais de 50% do grupo seria dispensado e os que fossem escolhidos para voltar no dia seguinte receberiam uma ligação. Segundo nossas fontes, nenhum aluno recebeu esse telefonema e os que retornaram na quinta-feira, em um grupo muito reduzido, foram novamente vítimas da desorganização e do descaso da produção.

É realmente uma pena que alunos, que dispõem do seu tempo para colaborar com uma iniciativa tão importante quanto essa, sejam mal tratados e desvalorizados pela instituição que mais deveria brigar pelos seus direitos, sua própria faculdade. Não foi essa a postura do UniCEUB, que demonstrou plena falta de atenção e cuidado com os estudantes recrutados.

sexta-feira, agosto 18, 2006

CRÔNICA - Mentes Desocupadas

Por Peu Lucena

Dia desses riram quando insinuei que os estudantes de um certo curso tinham as “mentes desocupadas”. Tenho pra mim que as mentes, no momento de tal afirmação, estavam mais desocupadas do que nunca. Não houve indignação, tampouco indagação. Teve sim, um riso morto. Morto no sentido mais cadavérico da palavra.

O que acontece é que os nossos universitários não fazem o curso. Eles são feitos pelo curso. Recebem passivamente toda aquela massa obesa de conteúdo sem a menor preocupação em digeri-la. Esquentam cadeira por um período médio de quatro horas e levantam-se delas com um prazeroso sentimento de dever cumprido, como se estivessem se esgotado ali, naquele exato momento, todas as possibilidades de crescimento intelectual.

Até mesmo nas universidades federais, palco constante da iniciativa e o engajamento, a coisa não anda muito boa. Quem antes encabeçava movimentos estudantis agora chama de loucos e desocupados os pobres remanescentes de um ideal plausível. Nas particulares a situação beira o bizarro! É como entrar em uma granja (quem já o fez sabe do que estou falando). Todos aqueles frangos iguais, formando uma massa amarela e homogênea que não faz nada, não exige nada. Gastam o curto tempo que lhes restam apenas no passivo exercício de absorção, pura e simplesmente. Uns e outros, com esforços sobrenaturais, se armam da iniciativa e do engajamento e buscam algo mais, buscam experiências, buscam fazer o curso. Esses recebem dos frangos o carinhoso apelido de “porras-loucas”.

Para reconhecer um desocupado é muito simples. Faça o teste. Pronuncie o termo: CONCURSO PÚBLICO. É infalível, os olhos brilham, as pernas tremem, eles suam frio. É perceptível a metamorfose facial que sofrem. Essa é a solução para todos os problemas de um desocupado, ser concursado! Isso pula uma série de etapas chatas. Ter uma idéia, montar uma equipe, investir em um sonho, ter o próprio negócio, fazer o que gosta, ter tesão nos projetos. Pra que? Se temos o nosso seguro, constante, e entediante emprego público? Isso não é uma regra, é claro, mas é com isso que uma “mente desocupada” sonha.

O processo todo ocorre por que os molóides da educação fomentam a falta de iniciativa, e essa, por sua vez, cria com mãos de ferro nossos ingênuos frangos. E assim pintamos o quadro surreal do ensino universitário no Brasil, salvo raras exceções.

Não sei por que ainda ocupo minha mente com essas “mentes desocupadas”.

quinta-feira, agosto 17, 2006

ELEIÇÕES – Vai votar em quem?

O Horário de Brasília estréia quadro semanal que expõe o perfil do eleitorado Brasiliense.

- Nome: Flávio Murad
Idade: 35
Profissão: Assessor de Ministro
Bairro onde mora: Sudoeste
Grau de escolaridade: Pós-graduação
Naturalidade (cidade e estado): Belo Horizonte - MG
Intenção de voto
Presidente: Heloísa Helena. “Por esperança de mudança e de uma pessoa forte na Presidência.”
Governador: Nulo.Não acredito mais em política - essa justificativa vale pras outras abaixo.”
Senador: Nulo
Deputado Federal: Nulo
Deputado Distrital: Nulo

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- Nome: Alexandra Martins Costa
Idade: 22 anos
Profissão: estudante de jornalismo e fotógrafa free-lancer.
Bairro onde mora: Asa norte
Grau de escolaridade: 3° grau incompleto (atualmente estudando no Uniceub)
Naturalidade (cidade e estado): Brasília, DF
Intenção de voto
Presidente: Nulo
Governador:Nulo
Senador:Nulo
Deputado Federal:Nulo
Deputado Distrital:Nulo
A minha maior insatisfação em épocas de eleição se dá no próprio conceito de política que acaba se limitando ao ato de votar de quatro em quatro anos. Neste época nos dizem o seguinte: Vamos ser cidadãos conscientes e por issot emos que votar! E só... Pra mim, o voto nulo representa uma voz que diz que existe política além do voto. E por isso, prefiro gastar todas as minhas energias com sujeitos políticos de outros campos.


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- Nome: João Antônio de L. Neto
Idade: 23
Profissão: Estudante
Bairro onde mora: Taguatinga Norte
Grau de escolaridade: 3º Grau incompleto (engenharia ambiental)
Naturalidade: Brasília, DF

Intenção de voto

Presidente: Alckmin. “Dinamismo, propostas de sua autoria que foram concretizadas, boas idéias para o seu governo.”
Governador: Arruda. “Pessoa de boa influência, tanto na política quanto com o povo. Boas propostas para a educação.”
Senador: Roriz. “Por ter mostrado serviço durante o período que administrou Brasília, apesar das falhas cometidas durante o seu mandato.”
Deputado Federal: indefinido
Deputado Distrital: indefinido

quarta-feira, agosto 16, 2006

CRÔNICA - O mundo em vermelho e verde

Por Gabriela Rocha
Grandes diretores, como Wood Allen, dizem que seus filmes são pequenos retratos da realidade. Na verdade, filmes não passam de uma grande caricatura de uma realidade que vivenciamos dia-a-dia.

Caricaturas, porque em um filme tudo acaba exagerado. Não há meio termo, momentos de tédio, rotina, de obrigações chatas como cortar as unhas. Se reparar bem, não existe uma só obra que represente às oito horas de sono diárias, apenas os 30 primeiros segundos de um suave adormecer.

No cinema só haverá os grandes momentos. Um compacto com os pontos altos da narrativa, não uma fotografia, que por mais que seja apenas um retrato momentâneo roubado de um contexto, ainda se pode enxergar algumas marcas de realidade.

Se sua vida fosse ser transformada em um roteiro, em que categoria se enquadraria? Em um curta-metragem, desses que os créditos são quase do tamanho do filme ou em um longa, muito longa-metragem digno de épicos e grandes tragédias? Um drama denso e triste, um suspense arrepiante, uma comédia sem cérebro ou um romance choroso? Um filme em sépia, cheio de memórias ou uma animação computadorizada extremamente colorida?
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O meu filme misturaria tudo, teria uma direção firme como a de Bertolucci, um roteiro sincero e minimalista como os do mexicano Cuarón, uma estética contemporânea das grandes metrópoles, aquele dramático contraste em vermelho e verde, com luz indireta ressaltando cada detalhe, uma trilha sonora recheada de grandes clássicos, todos em releituras modernas feitas por jovens músicos que apreciam o passado sem tornarem-se nostálgicos, uma atriz, uma grande atriz, com um rosto comum, e que pudesse dar vida a uma personagem complexa, cheia de facetas, que vive milhões de histórias todos os dias, mas que ao mesmo tempo, nunca vivenciou a grande magia que valham os 120 minutos.

terça-feira, agosto 15, 2006

DENÚNCIA – Uma etnia ameaçada

Terra krahô é cercada por plantações de soja no norte do Tocantins. Índios temem o desaparecimento da etnia.
Por Peu Lucena

Final dos anos 30, sul do Maranhão. O povo krahô sofreu nessa época um sangrento massacre promovido por fazendeiros que avançavam no processo de expansão territorial para a criação de gado. A etnia foi quase dizimada.

Os índios que sobreviveram à chacina caminharam durante dias, até encontrarem, no Tocantins terras ainda não ocupadas onde puderam estabelecer suas aldeias e reestruturarem suas famílias. Com o passar dos anos os krahô foram resgatando sua cultura original, quase que totalmente perdida quando da precária fuga do Maranhão, e voltaram a compor um conjunto numeroso de índios e aldeias.

No governos Vargas os krahô conseguiram a demarcação do seu território e a criação da reserva que lhes asseguravam ótimas condições para a sustentabilidade da etnia. Porém, com a proliferação da monocultura de soja, os índios ficaram novamente acuados e o medo de uma nova tragédia é iminente.

Com a degradante técnica do “correntão”, onde uma enorme corrente de aço é amarrada entre dois tratores que percorrem longas extensões do cerrado destruindo qualquer tipo de vegetação nativa, os fazendeiros de soja criam, da noite para o dia, imensas plantações que chegam até a beira dos rios que fazem a divisa natural da reserva, poluindo rios, afugentando os animais e modificando completamente a paisagem da região.

Inquietos, os krahô chamam as plantações de deserto verde, alegam que agora não estão mais protegidos pela reserva, mas sim presos nela. Estão confinados em uma ilha de mata nativa cercada por quilômetros e mais quilômetros quadrados de soja. Leia os relatos: “Temos plantações de soja a menos de dois quilômetros da divisa, está tudo derrubado perto do rio. Nós conversamos, fizemos reuniões e debates com caciques e prefeitos, mas não adianta, queremos acertar pra não derrubar a área toda, mas eles, o Ibama e a Funai, não resolvem”. Disse Isack Krahô, cacique da aldeia Santa Cruz.

Os índios dizem ainda que os peixes estão sumindo, os animais para caça agora são raros, e que até a temperatura está aumentando em virtude da degradação da mata. Eles temem terem de sair da reserva com o esgotamento dos recursos naturais.

Peu Lucena e Carmen Gonçalves estiveram na reserva krahô no mês de agosto de 2005. Foi produzido, pela Estúdio Capital, um fotodocumentário fruto dessa viajem. O curta foi inscrito e participará da IV Edição do Cineamazônia que acontece em Porto Velho, Rondônia, Brasil, de 15 a 18 de novembro de 2006. ASSISTIR

segunda-feira, agosto 14, 2006

EVENTO - Tattoozone

Por Gabriela Rocha e Peu Lucena

Feira movimenta a cidade durante todo o final de semana e mostra que tatuagem é coisa séria. [Leia...]

sábado, agosto 12, 2006

CRÔNICA - Aos cretinos fundamentais do DETRAN

Por Dannyele Bernardes
Venho aqui vos apresentar uma nova moda: a moda da multa! Sim meus queridos, uma adequação imposta, que tem por seus adeptos quase todos os brasilienses (motoristas, claro!). Jogue a primeira pedra, quem ainda não levou uma multa, seja por excesso de velocidade, furar o sinal vermelho, não parar na faixa de pedestre, ou mesmo uma que não conhecia (e tive o privilégio de me deparar): estacionar na pista de rolamento impedindo a movimentação (lembrando que na mesma, não havia placa de “proibido estacionar” e nenhum carro ao lado).

Pois bem, há várias tipologias, e observemos, meus caros leitores, tal imaginação imensurável para as “tipificações de infrações” (quanto eles devem ganhar fazendo isso?). Ah! Você vem me dizer que não tem nenhuma multa? De certo, não é motorista, ou não dirige... Quem nunca teve o privilégio de participar de um engarrafamento tentando estacionar no Setor Comercial Sul? Ou nos Setores Bancários, ou até mesmo nos anexos dos Ministérios, se bem que lá, não costumam multar muito (será por que?!).

Brasília é uma benção. Se você ultrapassar a velocidade da via, tem sempre um motorista muito generoso, que vai fazer o favor de te lembrar, esticando o braço por fora da janela e apontando para placa. Ou aqueles que vêm das pistas que dão acessos às principais, e fazem questão de andar bem abaixo da velocidade da via, na sua frente, quando você está com pressa para aquela reunião de trabalho, estando a um passo do desemprego.

Nossos cretinos fundamentais são precisos: Escolhem, minuciosamente, local, data, hora e pronto! A chacina está armada: São motoristas desesperados tirando carro de um lado, os já multados propondo um “acerto”, e aqueles que chegam depois da festa, e vêem seus veículos com um simples papel, grudado ao vidro, de certo pensando “ah, mais um papelzinho de publicidade...”, quando se deparam com a poderosa (digo poderosa, porque tem o poder, se nos tirar do sério), só lhes restam debulhar em lágrimas, e chorar pelos reais a menos no próximo pagamento. Há quem diga: “estão fazendo de um tudo para usurpar nosso dinheiro”, o que não deixa de ser verdade, mas se formos avaliar todos as formas de roubo (ou “rombo”) de dinheiro público, estaríamos cansados só em ler esta matéria.

sexta-feira, agosto 11, 2006

FIM-DE-SEMANA – Budismo, tatuagens e muita música latina!

Por Gabriela Rocha
Programas para todos os gostos. De festa budista a festival de tatuagem, tudo isso sob uma linda lua cheia. [Leia...]

quinta-feira, agosto 10, 2006

ESPECIAL - HB comemora cem textos no ar!

Caros leitores,
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A Equipe HB tem o orgulho de comemorar a marca de cem (eu disse 100!) textos publicados nesses cinco meses de funcionamento do blog. E é com você que o site Horário de Brasília dá mais um passo em direção ao crescimento e amadurecimento em sua posição de veículo jornalístico sério e comprometido.

Estamos ampliando o número de repórteres, e assim, dando oportunidade a outros estudantes que, como nós, possuem garra e disposição para encarar um projeto tão ambicioso como este.

A nossa Equipe busca fazer sempre um jornalismo reflexivo, crítico, com temas não usuais, descontraído e aborda um viés diferente do abordado no mercado atual que já se mostra tão padronizado.

Se acha que tem um perfil próximo a esse, contamos com você para essa nossa jornada de reuniões de pauta, coberturas, entrevistas, produções e etc.

Para a inscrição e seleção é preciso enviar um texto de no máximo duas laudas (ilustração opcional). O tema e a pauta são livres, escreva sobre o que você mais gosta de escrever, sobre o tema que tenha maior afinidade. Seja texto jornalístico, crítico, crônica, poemas, resenhas, entrevistas. Enfim, fica a seu critério a escolha da pauta.

Sugestão: veja no site o perfil dos nossos textos. Eles sempre possuem RETRANCA, TÍTULO DA MATÉRIA, LEAD EM NEGRITO, TEXTO e FOTO (não colocamos fotos em todos os textos necessariamente).

Pelo fato de já termos recebido mais inscrições que o esperado, esse texto nos auxiliará na escolha dos novos HB´s. O deadline é sábado (12) até a meia noite. Ou seja, só estaremos recebendo textos até essa data e horário, as produções devem ser enviadas para nosso e-mail (horariodebrasilia@bol.com.br) com seus dados pessoais (nome completo, faculdade, curso, semestre, e-mail e telefone para contato).

Boa sorte, e que venham os próximos cem textos...!

Equipe HB.

quarta-feira, agosto 09, 2006

BRASIL - A guerra que não sabemos combater

Por Gabriela Rocha

Bombas explodem, ônibus queimam, pânico nas ruas. Um cenário que imaginamos ser a guerra em Israel acontece aqui, no Brasil, mais precisamente em São Paulo. [Leia...]
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PS: Por motivos administrativos e de espaço disponibilizado ao site, estamos redirecionando as matérias que possuem ilustrações. Clique no lead para ler o texto.

terça-feira, agosto 08, 2006

EVENTO - Daspu é destaque do BSB Mix 10 anos!

Por Gabriela Rocha e Peu Lucena

Na edição comemorativa do décimo aniversário da feira de moda mais tradicional da cidade, a grife carioca Daspu impressiona os brasilienses com seu estilo direto e irreverente.

Um dos eventos pioneiros de moda de Brasília, o Bsb Mix, completou 10 anos este fim-de-semana, levando ao Pontão do Lago Sul suas bancas recheadas de peças feitas pelos estilistas da cidade.

O evento que já é famoso por dar oportunidade aos os novos talentos exibirem suas peças e se tornou, com o passar dos anos, um dos melhores locais para se comprar roupas diferentes na cidade. A feira inovou em sua edição especial com a presença da polêmica marca Daspu.

Revelada no início do ano, paralelamente ao Rio Fashion Week, a Daspu causou muito barulho por sua origem. A idéia surgiu de um grupo de prostitutas que, como as mesmas costumam dizer, “queriam fazer roupas pra batalha” e acabaram virando uma febre da moda alternativa, ganhando até visibilidade em alguns veículos especializados no exterior.

A idealizadora da marca, Gabriela Leite, concedeu uma entrevista exclusiva para o Horário de Brasília falando um pouco mais sobre o mundo da Daspu.

HB – De onde veio à idéia para a marca Daspu?
Gabriela Leite- Veio de uma idéia minha de ter um projeto sustentável, para fazer algo pelas prostitutas, no caso por nós, porque eu sou prostituta.

HB – Como é lidar com o preconceito, com o rótulo?
Gabriela Leite- Sempre existe o estereótipo da puta. Aquela mulher está vestida igual puta! Quem quer vestir roupa de puta? Por isso eu quis fazer algo que todos pudessem transar, algo que todos usassem. Assim discutindo o preconceito e até vendendo esta moda.

HB- Como o mercado de Brasília tem respondido a Daspu?
Gabriela Leite- Por incrível que pareça Brasília é nosso terceiro mercado, atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Eles são bem receptivos a nossa moda, aos nossos desfiles malucos.

HB - Como anda a recepção da marca, após o estouro inicial no fashion rio?
Gabriela Leite- Imagine você, na época da copa nós produzimos mil camisetas escritas: “ser brasileiro não é para iniciante”, e com o número 69 nas costas, mesmo saindo antes da Copa sobraram apenas 20 camisetas. E agora com a coleção inteira e mais estruturada nós queremos nos expandir ainda mais, hoje já temos duas lojas em São Paulo, uma na Bahia, e duas no Rio, e estamos aceitando pessoas para vender multimarcas.

A nova coleção da Daspu, desenhada pela estilista Rafaela Monteiro, ex-estilista da grife carioca Gang, é toda inspirada no universo de caminhoneiros e borracharias. O desfile que aconteceu em Brasília seguiu o estilo irreverente, com modelos “não usuais” na passarela, todas se insinuando com caras e bocas e é claro, se divertindo muito. A atriz Marisa Orth encerrou o desfile fazendo gracinha para os fotógrafos usando uma das roupas da coleção de verão 06/07 da Daspu.
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Muito mais que uma mera marca de roupas. Muito além de uma simples polêmica. A Daspu vem mostrar um retrato fiel e vitorioso de um país de discrepâncias. A prostituição ainda é vista com desconfiança. As meninas da Daspu quebram o gelo. O Brasil inteiro sussurra e ignora, elas gritam!

domingo, agosto 06, 2006

CRÔNICA - Retrato em Preto e Branco

Por Patrícia Leite
Se não sou preto, sou branco! A coisa não é bem assim. Tem o amarelo, o pardo, o castanho, o castanho? Bem, na verdade num país como o Brasil entre o preto e o branco há uma imensa paleta de cores.

Conversando, esta semana, na redação, com uma amiga de trabalho - que estava uma fera depois de ler mais uma medida do governo para solucionar os abismos sociais - resolvi me debruçar sobre o assunto em questão. Ela, branca, descendente de alemães, nada na árvore genealógica que lhe desse qualquer alento. Ela não é negra, se quer mestiça. Branca! Uma puríssima branca! Com respeito ou sem faltar a ele e a todos os estudos antropológicos, sociais e etc.
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Estamos vivendo a era dos “programetes” de inclusão. Vale gás, bolsa escola, cota para negros na universidade, distribuição de lotes, vale leite, e toda sorte de benefícios que se possa ser pensado para ajudar as famílias de baixa renda. Mas quem são os “baixa renda”? E é exatamente este questionamento que ficou ecoando por toda a redação. Atenta a seu inflamado discurso, notei que a amiga em questão está, verdadeiramente, indignada. Baixa renda sou eu, excluída sou eu, ataca ela.

De dedo em riste ela me contou, quase em tom de ameaça, que está disposta a promover um movimento social em favor de um projeto de inclusão para brancos. Fiquei chocada! Ela quase me bateu por isso. Falou que eu me colocava contra seus argumentos porque eu gozava dos favorecimentos de ser uma mestiça. Começou a fazer quadros comparativos, com dados estatísticos, numa tentativa alucinada de provar que a exclusão que existe hoje no Brasil é a dos brancos. Com uma fúria, quase selvagem, ela afirma que a raça que mais sofre, com certeza, é a branca. Disparou dizendo que ganhava o piso da categoria de jornalistas (R$ 1.666,45) e enumerou os gastos do mês. Paga R$870,00 de faculdade para o filho, R$ 33, 00 num botijão de gás, R$ 42,00 de leite, uma prestação de R$490, 00 durante cinco anos, para a compra do lote que sonha construir um dia e fugir do aluguel. Ah! O aluguel R$400,00 numa kitinete. Não sei se vocês repararam, mas ela já estourou o orçamento. Um “free lancer” aqui, outro ali, ela tenta organizar as contas.

Mas, a coisa não para por aí, o pior é a cara dos coleguinhas de trabalho quando ela diz que é impossível contribuir com a cesta básica do motorista, da copeira e da faxineira . “Ainda tenho que ouvir piadinhas de que sou mesquinha. Mesquinhos são eles que não olham nada além de seus próprios umbigos”. A proposta é de nivelar a todos. Algo do tipo dar a isca e o anzol. Pescar é por sua conta! Na verdade, é ano de eleições e é o voto que define o que estar por vir. Chega de tanto paternalismo! O que deve ser pensado e proposto pelos nossos representantes é uma política de geração de empregos e não uma política de esmolas. Brasil um país de mendigos? Não é esta a imagem que desejo ao meu país, mas este é o retrato do Brasil. Um retrato em preto e branco. Mais preto do que branco!

quarta-feira, agosto 02, 2006

CIDADE - Na hora: Finalmente algo que funciona!

Excelência, eficiência e rapidez no atendimento são as principais qualidades do Serviço de Atendimento Imediato ao Cidadão, mais conhecido como Na Hora, e por incrível que possa parecer é uma iniciativa do Governo do Distrito Federal.
Por Gabriela Rocha

O Na Hora tem como propósito reunir em um único local diversos serviços prestados pelo governo, facilitando o acesso do cidadão comum há todos aqueles processos burocráticos que estamos acostumados a enfrentar. A primeira unidade foi instalada no subsolo da Estação Rodoviária de Brasília em meados de 2002 e hoje conta com mais 4 postos de atendimento espalhados por diversos pontos do DF, incluindo uma unidade itinerante.

O que mais chama atenção nesta iniciativa é a qualidade e facilidade do atendimento que é prestado de forma muito simples, sendo uma grande ajuda a população que está acostumada a associar horas de espera em filas quando de trata de qualquer serviço público. Entre os serviços prestados estão os relacionados aquela burocracia que todos detestamos de órgãos como o DETRAN, PROCON, INSS, entre outros. Mas o que mais destaca é uma assessoria prestada a famílias de baixa renda em convênio com a Defensoria Pública para ações de reconhecimento de paternidade e pensão alimentícia ajudando, e muito, a parte da população com menos esclarecimento quanto a questões legais.

Estamos tão acostumados a sempre reclamar do governo e de todos os seus problemas, e quando encontramos qualquer coisa que realmente funcione, nos surpreendemos. Foi o caso da estudante de jornalismo Gabriela Rocha, no caso a repórter que vos escreve, que levou impressionantes cinco minutos para tirar sua carteira de trabalho, sem qualquer empecilho, chateação ou demora. Por isso, recomendo a todos que conheçam e utilizem este serviço e façam valer todos os impostos que pagamos.

Para mais informações consultem o site www.sga.df.gov.br/ e vejam que aquela “velha pendenga” que você tem para resolver, mas que tem até dor de cabeça cada vez que se lembra, pode ter uma solução rápida e indolor!