. DE VISTA - Cabeças Cortadas
Quem tenta definir Glauber Rocha
bom sujeito não é.
Alguém já tentou definir o vento?
Pois o exercício seria de mesma grandeza,
árduo.
Sabemos dos benefícios do vento.
Da magnitude da brisa, do frescor,
da calmaria.
Combustível das pipas, balões,
moinhos e embarcações.
Também do vento arteiro, pilantra,
traiçoeiro, sem-vergonha.
Aquele vento que chega sem aviso,
do nada, derruba casa, cai morro,
leva teto e até levanta saia de moça desavisada.
Esse é o vento.
Esse é Glauber. Seria.
Seria se Glauber Rocha não fosse o avesso do avesso,
a mudança.
Seria se Glauber não fosse a personificação
do cinema novo, que misturou com o velho
e que hoje é atual, mas nem tão novo assim.
Seria se inquietude fosse, deveras,
característica definida, estática.
Se atrasado alguns anos estivesse,
se hoje parisse Dona Lúcia,
Glauber dormiria no colo do ostracismo.
Não reinaria no Cinema Novo.
Pois o Cinema Novo seria antigo, esquecido e deturpado.
Seria a morte dos filmes velhos
mais atuais já vistos num futuro próximo.
Seria a atemporaneidade
que ressuscita Glauber a cada projeção
e devolve o desbunde juvenil
que a juventude de hoje não cultua, despreza.
Morram os manuais de cinema!
Viva Glauber Rocha!
bom sujeito não é.
Alguém já tentou definir o vento?
Pois o exercício seria de mesma grandeza,
árduo.
Sabemos dos benefícios do vento.
Da magnitude da brisa, do frescor,
da calmaria.
Combustível das pipas, balões,
moinhos e embarcações.
Também do vento arteiro, pilantra,
traiçoeiro, sem-vergonha.
Aquele vento que chega sem aviso,
do nada, derruba casa, cai morro,
leva teto e até levanta saia de moça desavisada.
Esse é o vento.
Esse é Glauber. Seria.
Seria se Glauber Rocha não fosse o avesso do avesso,
a mudança.
Seria se Glauber não fosse a personificação
do cinema novo, que misturou com o velho
e que hoje é atual, mas nem tão novo assim.
Seria se inquietude fosse, deveras,
característica definida, estática.
Se atrasado alguns anos estivesse,
se hoje parisse Dona Lúcia,
Glauber dormiria no colo do ostracismo.
Não reinaria no Cinema Novo.
Pois o Cinema Novo seria antigo, esquecido e deturpado.
Seria a morte dos filmes velhos
mais atuais já vistos num futuro próximo.
Seria a atemporaneidade
que ressuscita Glauber a cada projeção
e devolve o desbunde juvenil
que a juventude de hoje não cultua, despreza.
Morram os manuais de cinema!
Viva Glauber Rocha!
Por Peu Lucena
11 Comments:
lixo
By Anônimo, at segunda-feira, 04 dezembro, 2006
Recicla, palhaço!
By Anônimo, at terça-feira, 05 dezembro, 2006
que merda!!!!!!
By Anônimo, at terça-feira, 05 dezembro, 2006
como poeta você é um grandessíssimo idiota!
By Anônimo, at terça-feira, 05 dezembro, 2006
palhaço é o cão. pra que tem comentário neste blog se sequer respeitam a opinião
By Anônimo, at terça-feira, 05 dezembro, 2006
Concordo ! Nao tem como reciclar essa bosta !!
By Anônimo, at terça-feira, 05 dezembro, 2006
Jornalismo ou mural de primário?
By 'raphael, at terça-feira, 05 dezembro, 2006
Anonimo recaucado isso tudo é vontade de fazer parte do blog?
Ao invez de fazer critica "sem fundamento" porque vc não manda um texto para os donos do site, derrepente vc até consegue emplacar, vai ver que assim passa a sua dor de cotovelo!
bjinhussss rsrsrsr
By Anônimo, at quarta-feira, 06 dezembro, 2006
* Ao invés
By Anônimo, at quarta-feira, 06 dezembro, 2006
derrepente é sacanagem
By Anônimo, at quarta-feira, 06 dezembro, 2006
Peu, não conhecia esse lado tão poético que você revelou... Parabéns! Pode-se dizer que a poesia borda a importancia de reconhecimento ao cineasta, pessoa de notável biografia.
Só insensíveis à arte para menosprezar uma reverência como essa.
Bom, eu gostei. E terei prazer em ler os próximos!
By Anônimo, at segunda-feira, 11 dezembro, 2006
Postar um comentário
<< Home