BRASIL – Só um baseadinho pode!
Lei aprovada pelo Senado acaba com prisão para usuários de drogas.
Por Peu Lucena
Só está faltando a sanção presidencial para que a nova lei possa entrar em vigor. Quem for pego usando ou portando drogas em quantidade comprovadamente individual receberá advertência, e em alguns casos prestará serviços sociais.
Tudo dependerá do humor do PM que abordar o usuário. Na pior das hipóteses, o sujeito será convocado ao Juizado Especial Criminal, não mais à delegacia, onde se responsabilizará em não repetir o ato (fala sério!) ou comparecer a algum programa educativo.
É mais ou menos o que sua mãe fazia quando você, aos 12 ou 13 anos, pedia pra beber. Ela com certeza vinha com aquele receoso: “Só uma cervejinha pode!”. É quase a mesma história. O Estado, culta e civilizadamente, acaba de dizer para os usuários: “Por nós, tudo bem. Só um baseadinho pode!”.
Enfim o tema das drogas começa a ser discutido seria e racionalmente no Brasil. È um pequeno passo a caminho de uma solução coerente com a realidade sócio-cultural brasileira, uma solução despida dos imortais estereótipos que cercam as drogas e quem faz uso delas.
Já dizia um amigo: “Se droga fizesse mal, ninguém tomava remédio!”. Creio que o radicalismo não deveria existir em nenhuma das partes envolvidas na problemática. Creio também que todas possuem sua parcela de verdade e seus percentuais de culpa na atual, e caótica, situação do comércio de ervas e drogas ilícitas no Brasil. Mas se existe algo que já está claro e perfeitamente ilustrado no país é que o foco do problema está em quem comercializa e não em quem consome a droga.
Fica claro que leis como essa levam uma carga tolerante e racional para com o usuário, mas ao mesmo tempo não se tornam evidentes o foco nem os objetivos que ela busca alcançar. Seria apenas um refresco para com os pequenos usuários, uma ponta de liberalismo civilizado meio ao conservadorismo secular, o que culminaria em uma legalização apropriada? Ou apenas um sinal verde, um apoio indireto a um setor que emprega milhões e milhões de brasileiros, o grande ‘mal necessário’ do nosso país, o narcotráfico?
Tudo dependerá do humor do PM que abordar o usuário. Na pior das hipóteses, o sujeito será convocado ao Juizado Especial Criminal, não mais à delegacia, onde se responsabilizará em não repetir o ato (fala sério!) ou comparecer a algum programa educativo.
É mais ou menos o que sua mãe fazia quando você, aos 12 ou 13 anos, pedia pra beber. Ela com certeza vinha com aquele receoso: “Só uma cervejinha pode!”. É quase a mesma história. O Estado, culta e civilizadamente, acaba de dizer para os usuários: “Por nós, tudo bem. Só um baseadinho pode!”.
Enfim o tema das drogas começa a ser discutido seria e racionalmente no Brasil. È um pequeno passo a caminho de uma solução coerente com a realidade sócio-cultural brasileira, uma solução despida dos imortais estereótipos que cercam as drogas e quem faz uso delas.
Já dizia um amigo: “Se droga fizesse mal, ninguém tomava remédio!”. Creio que o radicalismo não deveria existir em nenhuma das partes envolvidas na problemática. Creio também que todas possuem sua parcela de verdade e seus percentuais de culpa na atual, e caótica, situação do comércio de ervas e drogas ilícitas no Brasil. Mas se existe algo que já está claro e perfeitamente ilustrado no país é que o foco do problema está em quem comercializa e não em quem consome a droga.
Fica claro que leis como essa levam uma carga tolerante e racional para com o usuário, mas ao mesmo tempo não se tornam evidentes o foco nem os objetivos que ela busca alcançar. Seria apenas um refresco para com os pequenos usuários, uma ponta de liberalismo civilizado meio ao conservadorismo secular, o que culminaria em uma legalização apropriada? Ou apenas um sinal verde, um apoio indireto a um setor que emprega milhões e milhões de brasileiros, o grande ‘mal necessário’ do nosso país, o narcotráfico?
2 Comments:
O Estado deveria fazer a parte dele vigiando as fronteiras e fazendo serviço de inteligêcia para prender tranficantes. Na verdade oqe falta ao país é querer realmente resolver o problema das drogos, oque falta ao país é o congresso resolver trabalhar.
By Martins, at segunda-feira, 17 julho, 2006
Caro Peu, a matéria está com sua estrurura boa, entretanto achei que algumas palavras poderiam ser retiradas do texto. O título foi umas das coisas que achei meio inadequado. Mas a matéria em si está boa, principalmente por ser um assunto um pouco polêmico. A nossa política é ridícula, esta é mais uma prova de que a bandidagem ,estando ela dentro ou fora das detenções, comandam o nosso país.
Gostei da volta da publicação de matérias de interesse público.
Abs.
By Anônimo, at domingo, 23 julho, 2006
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