POLÍTICA – CPI dos Bingos.
A comissão entrega o relatório final. E você, o que sabe sobre ela?
Por Peu Lucena
Por Peu Lucena
O espetáculo começou quando se decidiu investigar uma situação decorrente já a algum tempo, mas que nunca foi questionado. Resumindo, sempre esteve claro que jogos de azar e máquinas caça níqueis eram proibidos no Brasil, porém, em qualquer birosca de esquina desse país encontramos as tais máquinas e seus derivados. Praticar essa jogatina nunca se tornou, efetivamente, uma atividade ilegal.
Pois bem. Se for proibida a prática de tais jogos, porém os mesmos continuam com livre acesso aos botecos e bingos clandestinos, das duas uma: ou a lei não está sendo cumprida, ou tem alguém utilizando esse esquema em benefício próprio. E foi nessa segunda hipótese que foram focadas as investigações da Comissão, a chamada CPI dos Bingos. E foram dessas investigações que surgiu o primeiro personagem dessa história: Waldomiro Diniz.
Foram investigadas atividades suspeitas de Waldomiro quando presidente da Loterj no Rio e quando assessor da Casa Civil em Brasília. No primeiro caso, envolvendo denúncias de existência de um esquema de corrupção entre agentes públicos e empresários de jogos de azar e de financiamento de campanhas eleitorais como dinheiro proveniente desse mercado de jogos, e, no segundo caso, envolvendo denúncias de corrupção no processo de renovação de contrato milionário entre a empresa multinacional de processamento de loterias Gtech Corporation, concessionária de serviço público, e a Caixa Econômica Federal.
No decorrer dos seguidos espetáculos teatrais de cinismo novos fatos foram sendo incorporados às investigações, como a morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel. O assassinato foi abordado pela comissão pelo fato de terem sido descobertos esquemas de propina relacionados aos jogos de azar praticados na região, não só em Santo André mas em várias outras prefeituras assumidas pelo PT.
Surgiram como coadjuvantes nomes como: Toninho do PT (acusado de encabeçar o esquema de propina nas prefeituras paulistas), o Comendador (chefe do crime organizado em Mato Grosso, explorava máquinas caça-níqueis e manteria ligações com empresários do jogo do bicho no Distrito Federal, em Minas Gerais e na Paraíba.), e muitos outros nomes que foram surgindo no decorrer das investigações, como o do ex-ministro Palocci.
Algumas ações foram instantaneamente inevitáveis, como a queda do chamado homem forte da economia nacional, Palocci. Outras foram explicitadas na leitura do relatório final, como o indiciamento, pelos mais diversos crimes, de 48 dos 79 nomes citados na CPI. O relatório final deve ser votado no próximo dia 20.
Pois bem. Se for proibida a prática de tais jogos, porém os mesmos continuam com livre acesso aos botecos e bingos clandestinos, das duas uma: ou a lei não está sendo cumprida, ou tem alguém utilizando esse esquema em benefício próprio. E foi nessa segunda hipótese que foram focadas as investigações da Comissão, a chamada CPI dos Bingos. E foram dessas investigações que surgiu o primeiro personagem dessa história: Waldomiro Diniz.
Foram investigadas atividades suspeitas de Waldomiro quando presidente da Loterj no Rio e quando assessor da Casa Civil em Brasília. No primeiro caso, envolvendo denúncias de existência de um esquema de corrupção entre agentes públicos e empresários de jogos de azar e de financiamento de campanhas eleitorais como dinheiro proveniente desse mercado de jogos, e, no segundo caso, envolvendo denúncias de corrupção no processo de renovação de contrato milionário entre a empresa multinacional de processamento de loterias Gtech Corporation, concessionária de serviço público, e a Caixa Econômica Federal.
No decorrer dos seguidos espetáculos teatrais de cinismo novos fatos foram sendo incorporados às investigações, como a morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel. O assassinato foi abordado pela comissão pelo fato de terem sido descobertos esquemas de propina relacionados aos jogos de azar praticados na região, não só em Santo André mas em várias outras prefeituras assumidas pelo PT.
Surgiram como coadjuvantes nomes como: Toninho do PT (acusado de encabeçar o esquema de propina nas prefeituras paulistas), o Comendador (chefe do crime organizado em Mato Grosso, explorava máquinas caça-níqueis e manteria ligações com empresários do jogo do bicho no Distrito Federal, em Minas Gerais e na Paraíba.), e muitos outros nomes que foram surgindo no decorrer das investigações, como o do ex-ministro Palocci.
Algumas ações foram instantaneamente inevitáveis, como a queda do chamado homem forte da economia nacional, Palocci. Outras foram explicitadas na leitura do relatório final, como o indiciamento, pelos mais diversos crimes, de 48 dos 79 nomes citados na CPI. O relatório final deve ser votado no próximo dia 20.
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