CULTURA – O Código da Venda
Por Peu Lucena
Cerca de 40 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Isso mesmo, 40 milhões. E um posicionado estrategicamente ao lado da minha cama por cerca de 10 dias me levou a um mundo louco de suspense, mas principalmente de reflexões.
Não quero ser mais um a falar que o livro é viciante, que faz questionar tudo que até então sabia sobre obras de arte, religião, matemática, símbolos e etc. Que o enredo criado por Dan Brown te faz questionar sem sair da inteligibilidade, te mostra uma ideologia sem ser alienante nem unilateral. Enfim, não quero ser mais um a pregar O Código da Vinci como um livro que te faz optar por dormir um pouco menos, para ler um pouco mais.
O que fica mais evidente em toda essa trajetória de sucesso é que o livro não obteve tal vendagem apenas por ser um suspense inteligente e com uma capacidade incrível de prender o leitor. Percebe-se que todo o suporte ideológico, filosófico e intelectual usado pelo autor que, de certa forma, fez a grande diferença para que o livro não fosse considerado só mais um best seller, e sim uma obra-prima.
Ficou clara a sagacidade do leitor em descobrir os furos e deslizes das mega-instituições, como a Igreja Católica, descobrir que não há essa perfeição e pureza pregadas, que a religião, como tudo na sociedade contemporânea, foi criada pelos homens, e também é passível de erros e “humanidades”.
O Fenômeno da Vinci deixa explícito a grande exclamação de quem tem o mínimo de pensamento crítico: “Ei, sabemos que o mundo não é perfeito, não queremos a versão mais bonitinha da história, queremos a versão mais verdadeira da história, queremos os fatos como eles aconteceram, e não como deveriam ter acontecido. E quando aparecer alguém que nos revele parte de uma suposta verdade, nós daremos ouvidos a esse alguém.” Mesmo que em pleno século XXI esse alguém seja excomungado pela Igreja. Tenho pra mim que se Brown vivesse na Idade Média, estaria tostando em alguma fogueira da Santa Inquisição.
Cerca de 40 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Isso mesmo, 40 milhões. E um posicionado estrategicamente ao lado da minha cama por cerca de 10 dias me levou a um mundo louco de suspense, mas principalmente de reflexões.
Não quero ser mais um a falar que o livro é viciante, que faz questionar tudo que até então sabia sobre obras de arte, religião, matemática, símbolos e etc. Que o enredo criado por Dan Brown te faz questionar sem sair da inteligibilidade, te mostra uma ideologia sem ser alienante nem unilateral. Enfim, não quero ser mais um a pregar O Código da Vinci como um livro que te faz optar por dormir um pouco menos, para ler um pouco mais.
O que fica mais evidente em toda essa trajetória de sucesso é que o livro não obteve tal vendagem apenas por ser um suspense inteligente e com uma capacidade incrível de prender o leitor. Percebe-se que todo o suporte ideológico, filosófico e intelectual usado pelo autor que, de certa forma, fez a grande diferença para que o livro não fosse considerado só mais um best seller, e sim uma obra-prima.
Ficou clara a sagacidade do leitor em descobrir os furos e deslizes das mega-instituições, como a Igreja Católica, descobrir que não há essa perfeição e pureza pregadas, que a religião, como tudo na sociedade contemporânea, foi criada pelos homens, e também é passível de erros e “humanidades”.
O Fenômeno da Vinci deixa explícito a grande exclamação de quem tem o mínimo de pensamento crítico: “Ei, sabemos que o mundo não é perfeito, não queremos a versão mais bonitinha da história, queremos a versão mais verdadeira da história, queremos os fatos como eles aconteceram, e não como deveriam ter acontecido. E quando aparecer alguém que nos revele parte de uma suposta verdade, nós daremos ouvidos a esse alguém.” Mesmo que em pleno século XXI esse alguém seja excomungado pela Igreja. Tenho pra mim que se Brown vivesse na Idade Média, estaria tostando em alguma fogueira da Santa Inquisição.
4 Comments:
na boa, Su, sábio é sacanagem.
Carmen
By Anônimo, at segunda-feira, 01 maio, 2006
A história foi bem montada! Verídica ou não, sendo encarado como mera ficção, tem seu valor de entreterimento!
Qnt a questionar minha fé ou algo assim isso não tive oportunidade de experimentar (já que minha fé nem eh lah essas coisas hauhauahua)
Mas, valeu as horas de leitura e espero q as do cinema também!
By Anônimo, at segunda-feira, 01 maio, 2006
discussão, querida.
By Anônimo, at terça-feira, 02 maio, 2006
Pois eh gente, mais a igreja já tá aí querendo encher o saco, se sentindo abalada pela "quase-ficção" do livro. Ora, fiel, que se diz fiel não vai se abalar por causa de um livro desses, mas a curiosidade atiça né...
By Anônimo, at quarta-feira, 03 maio, 2006
Postar um comentário
<< Home