EDITORIAL - Mentes desocupadas X Banda Calypso
Por Peu Lucena
Assina atestado de perfeita “Mente Desocupada” quem foge do assunto ELEIÇÕES. Pois os “MDs”, além de tudo, adoram enxergar normalidade onde existe caos. Tudo bem que o tema pode soar chato e desconfortável quando levado às instâncias populares, mas ignora-lo a essa altura do campeonato seria como uma luta de espadas em um quarto escuro.
Você, caro leitor, já sabe que o horário eleitoral é considerado, por muitos, um saco. Sabe também que os preciosos segundos na tv, disponibilizados aos nossos nobres candidatos, não apresentam nada mais que o óbvio, a boa e velha lorota. Sabe inclusive que o horário eleitoral é aquele tempo em que a dona de casa prepara um lanche e o estudante lê aquele livro chato que cairá na prova.
O HB noticiou, semana passada, uma matéria que relata o descaso dos candidatos para com o público, e do público para com um papelzinho verde chamado título eleitoral. A matéria relata com dados incríveis a situação, nada incrível, das campanhas eleitorais.
A matéria me indignou. Não serei hipócrita em dizer que fiquei chocado, ficar chocado com descaso nesse país é caminho sem volta para o suicídio. Estava eu sentado em um restaurante popular, esses de comida a quilo, saboreando meu pobre prato de arroz com abóbora, quando, incrivelmente, termina o Jornal Hoje e inicia essa coisa mágica chamada Propaganda Eleitoral Gratuita. Penso: “Oba! Acabou a palhaçada, ta começando diversão!”. Quando, de repente, num ímpeto de cidadania, o garçom desliga a TV e coloca um extraordinário DVD do Calypso. “Não era bem essa a diversão a qual me referia”, indago eu com a abóbora.
O garçom ri, vira as costas, e me mostra que loiras descabeladas e gordinhos com topete amarelo realmente são dignos de maior credibilidade que nossos ingênuos políticos. Bem-vindo ao Brasil!
Você, caro leitor, já sabe que o horário eleitoral é considerado, por muitos, um saco. Sabe também que os preciosos segundos na tv, disponibilizados aos nossos nobres candidatos, não apresentam nada mais que o óbvio, a boa e velha lorota. Sabe inclusive que o horário eleitoral é aquele tempo em que a dona de casa prepara um lanche e o estudante lê aquele livro chato que cairá na prova.
O HB noticiou, semana passada, uma matéria que relata o descaso dos candidatos para com o público, e do público para com um papelzinho verde chamado título eleitoral. A matéria relata com dados incríveis a situação, nada incrível, das campanhas eleitorais.
A matéria me indignou. Não serei hipócrita em dizer que fiquei chocado, ficar chocado com descaso nesse país é caminho sem volta para o suicídio. Estava eu sentado em um restaurante popular, esses de comida a quilo, saboreando meu pobre prato de arroz com abóbora, quando, incrivelmente, termina o Jornal Hoje e inicia essa coisa mágica chamada Propaganda Eleitoral Gratuita. Penso: “Oba! Acabou a palhaçada, ta começando diversão!”. Quando, de repente, num ímpeto de cidadania, o garçom desliga a TV e coloca um extraordinário DVD do Calypso. “Não era bem essa a diversão a qual me referia”, indago eu com a abóbora.
O garçom ri, vira as costas, e me mostra que loiras descabeladas e gordinhos com topete amarelo realmente são dignos de maior credibilidade que nossos ingênuos políticos. Bem-vindo ao Brasil!
3 Comments:
Adorei o texto, muito bem escrito.
parabens.
By Anônimo, at domingo, 03 setembro, 2006
calypso
By Anônimo, at segunda-feira, 04 setembro, 2006
Com Y, realmente, é pior do que eu esperava...
By Equipe Horário de Brasília, at segunda-feira, 04 setembro, 2006
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